quarta-feira, 21 de abril de 2010

Eça de Queirós - A Républica... antes da Républica

José Maria de Eça de Queirós (Póvoa de Varzim, 25 de Novembro de 1845 — Paris, 16 de Agosto de 1900) é um dos mais importantes escritores lusos.[1] Foi autor, entre outros romances de importância reconhecida, de Os Maias e O crime do Padre Amaro este último por muitos considerado o melhor romance realista português do século XIX.
Filho de José Maria Teixeira de Queirós, nascido no Rio de Janeiro em 1820, e de Carolina Augusta Pereira d'Eça, nascida em Monção em 1826. O pai de Eça de Queirós, magistrado e par do reino, convivia regularmente com Camilo Castelo Branco.
Morreu em 16 de Agosto de 1900 na sua casa de Neuilly, perto de Paris. Teve funeral de Estado[4]. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.




A Geração de 70, ou Geração de Coimbra, foi um movimento académico de Coimbra que veio revolucionar várias dimensões da cultura portuguesa, da política à literatura, onde a renovação se manifestou com a introdução do realismo.
Num ambiente boémio, na cidade universitária de Coimbra, Antero de Quental, Eça de Queiroz, Oliveira Martins, entre outros jovens intelectuais, reuniam-se para trocar ideias, livros e formas para renovação da vida política e cultural portuguesa, que estava a viver uma autêntica revolução com os novos meios de transportes ferroviários, que traziam todos os dias novidades do centro da Europa, influenciando esta geração para as novas ideologias. Foi o início da Geração de 70.
A Geração de oiro de Coimbra acabou por não conseguir fazer mais nada, muito menos executar os seus planos que revolucionaria o pais, e acabando por considerarem-se "os vencidos da vida".




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